sexta-feira, outubro 21, 2011

O FAMOSO DISCURSO “ENCHENDO LINGUIÇA”

enchendo linguiça

Já cansou de ouvir aqueles discursos bonitos mas que nada dizem? Quer saber a fonte onde bebem os oradores desses discursos? Leia o texto, abaixo, e aprenda a reconhecer – e também como se faz – um autêntico discurso que só “enche linguiça”.

Guia de discurso para uso de tecnocratas principiantes


O manual universal do Discurso Político-Tecnocrático, a seguir apresentado, foi originalmente publicado pela "Zyele Warsawy" (revista de Varsóvia), periódico do governo polonês, e se constituiu num mecanismo que desmascarava a superficialidade e a falta de conteúdo da linguagem oficial.

A maneira de empregá-lo é muito simples: inicia-se sempre o discurso pela 1.ª casa da 1.ª coluna, passando-se a seguir para qualquer outra casa da 2.ª coluna, depois para qualquer outra casa da 3.ª coluna, depois para a 4.ª coluna, voltando em seguida para qualquer outra casa da 1.ª coluna (exceto a 1.ª casa), e assim por diante, de coluna em coluna, sem importar a casa escolhida em cada coluna, apenas mantendo-se a ordem I, II, III, IV. São possíveis 10.000 combinações para um discurso pomposo e totalmente inócuo de até 40 horas.

I
II
III
IV
Caros colegas, a execução das metas do programa nos obriga à análise das condições financeiras e administrativas exigidas
Por outro lado, a complexidade dos estudos efetuados cumpre um papel essencial na formulação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro
Assim mesmo, a constante expansão de nossa atividade exige a precisão e a definição do sistema de participação
No entanto, não podemos nos esquecer que a estrutura atual da organização auxilia a preparação e a composição das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições
Do mesmo modo, o novo modelo estrutural aqui preconizado garante a contribuição de um grupo importante na determinação das novas proposições
A prática cotidiana prova que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação assume importantes posições no estabelecimento das direções preferenciais no sentido do programa
Nunca é demais provar o peso destes problemas, uma vez que a constante divulgação de informações facilita a criação do sistema de formação de quadros que corresponda às necessidades
As experiências acumuladas demonstram que a consolidação das estruturas obstaculiza a apreciação da importância das condições inegavelmente apropriadas
Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a consulta aos diversos militantes oferece uma interessante oportunidade para verificação dos índices pretendidos
O incentivo no avanço tecnológico, assim como o início da atividade geral de formação de atitudes acarreta um processo de reformulação e modernização das formas de acão


Enviado por Daniel Francisco Mello

Beijão

Bento Souto

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sexta-feira, outubro 14, 2011

FESTIVAL DE BESTEIRA QUE ASSOLA O PAÍS (FEBEAPA)

febeapa

O Festival de Besteira Que Assola o País

Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)


Disse Stanislaw no FEBEAPA 2:


"É difícil ao historiador precisar o dia em que o Festival de Besteira começou a assolar o País. Pouco depois da "redentora", cocorocas de diversas classes sociais e algumas autoridades que geralmente se dizem "otoridades", sentindo a oportunidade de aparecer, já que a "redentora", entre outras coisas, incentivou a política do dedurismo (corruptela de dedo-durismo, isto é, a arte de apontar com o dedo um colega, um vizinho, o próximo enfim, como corrupto ou subversivo — alguns apontavam dois dedos duros, para ambas as coisas), iniciaram essa feia prática, advindo daí cada besteira que eu vou te contar".

Vamos a algumas amostras:

"O mal do Brasil é ter sido descoberto por estrangeiros" (Deputado Índio do Brasil, Assembléia do Rio).


O cidadão Aírton Gomes de Araújo, natural de Brejo Santo, no Ceará, era preso pelo 23.º Batalhão de Caçadores, acusado de ter ofendido "um símbolo nacional", só porque disse que o pescoço do Marechal Castelo Branco parecia pescoço de tartaruga e logo depois desagravava o dito símbolo, quando declarava que não era o pescoço de S. Exa. que parecia com o da tartaruga: o da tartaruga é que parecia com o de S. Exa.


Cerca de 51 bandeiras dos países que mantêm relação com o Brasil foram colocadas no Aeroporto de Congonhas. O Secretário de Turismo de São Paulo — Deputado Orlando Zancaner — quando inaugurou a ala das bandeiras, disse que "era para incrementar o turismo externo".


Quando a Censura Federal proibiu em Brasília a encenação da peça Um Bonde Chamado Desejo, a atriz Maria Fernanda foi procurar o Deputado Ernani Sátiro para que o mesmo agisse em defesa da classe teatral. Lá pelas tantas, a atriz deu um grito de "viva a Democracia". O senhor Ernani Sátiro na mesma hora retrucou: "Insulto eu não tolero".


O Diário Oficial publica "Disposições de Seguros Privados" e mete lá:   "O Superintendente de Seguros Privados, no uso de suas atribuições, resolve (...), "Cláusula 2 — Outros riscos cobertos — O suicídio e tentativa de suicídio — voluntário ou involuntário".


Em Niterói o professor Carlos Roberto Borba iniciou ação de desquite contra a professora Eneida Borba, alegando que sua esposa não lhe dá a menor atenção e recebe mal seus carinhos quando é hora de programas de Roberto Carlos na televisão. A professora vai aprender que mais vale um Carlos Roberto ao vivo que um Roberto Carlos no vídeo.


Colhemos num coleguinha do Jornal do Brasil: 
"O General José Horácio da Cunha Garcia fez uma firme apologia da Revolução e manifestou-se contrariamente às teses de pacificação, bem como condenou o abrandamento da ação revolucionária. O conferencista foi aplaudido de pé". O distraído Rosamundo leu e, na sua proverbial vaguidão, comentou: "Não seria mais distinto se aplaudissem com as mãos?".


Enquanto o Marechal Presidente declarava que em hipótese alguma permitiria fosse alterada a ordem democrática por estudantes totalitários, insuflados por comunistas notórios, quem passasse pela Cinelândia no dia 1.º de abril depararia com o prédio da assembléia Legislativa totalmente cercado por tropas da Polícia Militar. Na certa, a separação de poderes, prevista na Constituição, passará a ser feita com cordão de isolamento e muita cacetada.
 

Notícia publicada pelo jornal O Povo, de Fortaleza (CE): "O Dr. Josias Correia Barbosa, advogado e professor, esteve à beira de um IPM (Inquérito Policial Militar) por haver passado um telegrama para sua sobrinha Loberi, em Salvador, comunicando-lhe que a bicicleta e as pitombas tinham seguido. Houve diligencias pelas vizinhanças, parentes foram procurados e outras providências tomadas. Passados dois dias, soube o Dr. Josias que o despacho telegráfico não fora transmitido porque um James Bond do DCT (Departamento de Correios e Telégrafos) estranhara os termos "bicicleta", "pitombas" e "Loberi", que "deviam ser de um código secreto".


"Os jornalistas deveriam apanhar da polícia não só durante a passeata, mas antes também. Eles são incapazes de reconhecer o valor da polícia. Os fotógrafos, por exemplo, nunca fotografam os estudantes batendo no policial". Essa declaração foi feita pelo Secretário de Segurança de Minas Gerais, coronel Joaquim Gonçalves.


A peça "Liberdade, Liberdade" estreou em Belo Horizonte e a Censura cortou apenas a palavra prostituta, substituindo-a pela expressão: "Mulher de vida fácil", o que, na atual conjuntura, nos parece um tanto difícil. Ninguém mais tá levando vida fácil. 


Segundo Tia Zulmira "o policial é sempre suspeito" e — por isso mesmo — a Polícia de Mato Grosso não é nem mais nem menos brilhante do que as outras polícias. Tanto assim que um delegado de lá, terminou seu relatório sobre um crime político, com estas palavras: "A vítima foi encontrada às margens do riu sucuriu, retalhada em 4 pedaços, com os membros separados do tronco, dentro de um saco de aniagem, amarrado e atado a uma pesada pedra. Ao que tudo indica, parece afastada a hipótese de suicídio".


Em Campos (RJ) ocorria um fato espantoso: a Associação Comercial da cidade organizou um júri simbólico de Adolph Hitler, sob o patrocínio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito. Ao final do julgamento Hitler foi absolvido.


A mini-saia era lançada no Rio e execrada em Belo Horizonte, onde o Delegado de Costumes (inclusive costumes femininos), declarava aos jornais que prenderia o costureiro francês Pierre Cardin (bicharoca parisiense responsável pelo referido lançamento), caso aparecesse na capital mineira "para dar espetáculos obscenos, com seus vestidos decotados e saias curtas". E acrescentava furioso: "A tradição de moral e pudor dos mineiros será preservada sempre". Toda essa cocorocada iria influenciar um deputado estadual de lá — Lourival Pereira da Silva — que fez um discurso na Câmara sobre o tema "Ninguém levantará a saia da Mulher Mineira". 


Em Brasília, depois de um dos maiores movimentos do Festival de Besteira, que bagunçou a Universidade local, o Reitor Laerte Ramos — figurinha que ama tanto uma marafa que cachaça no Distrito Federal passou a se chamar "Reitor" — nomeava um professor para a cadeira de Direito Penal.  O ilustre lente nomeado começou com estas palavras a sua primeira aula: "A ciência do Direito é aquela que estuda o Direito".


A Igreja se pronunciou, através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sobre recentes publicações pretensamente científicas, "que abordam problemas relacionados ao sexo com evidente abuso". O documento não explicou se o abuso era do problema ou se o abuso era do sexo. Em compensação, nessa mesma conferência, Dom José Delgado, Arcebispo de Fortaleza, dava entrevista à Agência Meridional sobre pílulas anticoncepcionais, uma pílula formidável para fazer efeito no Festival de Besteira. Como se disse bobagem sobre o uso ou não da pílula, meus Deus!!! Dom Delgado, por exemplo, dizia: "A protelação do casamento é a única conclusão a que chego, atualmente, para a planificação da família e o controle da natalidade. E, depois disso, só existe um caminho seguro: o da continência na vida conjugal". Como vêem, o piedoso sacerdote era um bocado radical e queria acabar com a alegria do pobre. Ainda mais, falando em sexo e em continência na vida conjugal, deixou muito cocoroca achando que, dali por diante, era preciso bater continência para o sexo também.


Textos extraídos dos livros "O Festival de Besteira que Assola o País", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966, "2.º Festival de Besteira que Assola o País", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967, e "Na Terra do Crioulo (A máquina de fazer) Doido - FEBEAPA 3", Editora Sabiá - Rio de Janeiro,  1968, págs. diversas.

Sérgio Porto (1923–1968), que usava o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, criou as mais engrançadas crônicas, criou moda, criou até muito da gíria que usamos até hoje.

Bento Souto

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sexta-feira, outubro 07, 2011

EU NÃO QUERO SER “DOUTOR EM BÍBLIA”

 doutor em biblia

Quando eu estudava Inglês numa escola em Boca Raton, na Flórida, nos Estados Unidos, uma das tarefas escolares era escrever uma redação a cada semana para acompanhar a melhora no domínio do idioma.

Certo dia eu escrevi uma redação cujo título era "EU NÃO QUERO APRENDER INGLÊS". Nela, eu dizia que se aprender Inglês fosse me fazer perder a harmonia existente no convívio com os demais alunos, eu não queria aprender Inglês.

A razão era simples, na minha classe havia gente de vários países e de diferentes culturas e religiões. Judeus, Muçulmanos, Católicos, Ateus, Evangélicos, Comunistas, etc, e todos conviviam pacíficamente. Eu trabalhava em um grande Cinema e trazia todos os dias um saco com mais de 100 litros de pipoca para distribuir entre os alunos. Ali, em volta de um gigantesco saco de pipocas, nós trocávamos amabilidades – gestos simples como oferecer um copo dágua, por exemplo – na maioria das vezes, sem quaisquer palavras, pois nosso domínio do Inglês ainda era muito básico.

Portanto, dizia eu na minha redação, se aprender Inglês fosse servir para ficar com porfias de palavras e argumentos tolos, eu preferia ficar sem aprender o Inglês. Prefiria continuar falando a linguagem universal do Amor, reconhecida como linguagem, mesmo sem palavras, do que aprender um novo idioma para deixar de amar.

Hoje, escrevo essa "redação" para dizer também que eu não quero ser "Doutor em Bíblia".

Se ser "doutor em Bíblia" significa ensinar que Deus só tem filhos dentre os adeptos do Cristianismo, eu não quero ser "doutor em Bíblia".

Se ser "doutor em Bíblia" significa ensinar que a Mulher é um ser inferior ao Homem e que, por isso, não pode desempenhar certas funções "espirituais", eu não quero ser "doutor em Bíblia".

Se ser "doutor em Bíblia" significa ensinar que os Homens foram divididos em Castas, tendo uns acesso a Deus mais facilmente que outros, eu não quero ser "doutor em Bíblia".

Se ser "doutor em Bíblia" significa ensinar que é necessário obedecer muitas "doutrinas", conhecer as opiniões de vários outros "doutores em Bíblia", mas agir de tal forma que os “analfabetos em Bíblia” não enxerguem Jesus na minha vida, eu não quero ser "doutor em Bíblia".

Hoje, aos cinquenta anos de idade, eu estou plenamente satisfeito em saber apenas o básico que foi ensinado por Jesus a um “doutor em Bíblia”, que foi o seguinte:

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”

Entretanto, como ainda assim é possível complicar uma coisa tão simples como essa, eu prefiro o mais básico ainda, que segundo Jesus é:

“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.”

E isso, eu não quero apenas saber, mas é algo que quero que Deus me ajude a praticar em todos os dias que me restam aqui na terra.

Bjs

Bento Souto

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sexta-feira, setembro 30, 2011

A HIPOCRISIA NOSSA DE CADA DIA 1 - PROSTITUIÇÃO


prostitutas

Em 1999, no Recife, enquanto me dirigia pela escada rolante ao piso superior de um shopping, ouvi o que dizia, ao telefone celular, uma jovem que não percebera que eu estava a menos de um metro dela:

-- Sou morena, bonita, tenho dezoito anos, um metro e sessenta e cinco, cabelos pretos, seios médios e firmes, bundinha arrebitada, corpo de modelo, gosto de beijar na boca, faço tudo e... -- ela interrompeu o que dizia, ao perceber a minha presença e se afastar com um sorriso malicioso de quem estava "à venda".

Ainda chocado com o que eu acabara de presenciar, comentei o fato com o taxista que me levava de volta para o trabalho. Aquele homem simples me disse:

-- Mas, "doutor", o que era de se esperar? Essas meninas são bombardeadas o dia todo com propagandas do tênis da moda, do jeans, da bolsa, do celular, do óculos, etc. Aí, elas querem essas coisas, mas não tem dinheiro. Então, para conseguir o dinheiro, elas vendem a única coisa que elas tem: o corpo!

Ontem, 07/10/09, o jornal O Estado de São Paulo publicou reportagem sobre o resultado de uma pesquisa conduzida por psicológos do Instituto WCF (World Childhood Foundation) -- uma ONG criada pela rainha Sílvia, da Suécia, que tem como objetivo "promover e defender os direitos da infância em todo o mundo". A pesquisa apontou entre outras coisas que, diferentemente do que as pessoas pensam, 88% dessas meninas moram com a família; 52% delas são aliciadas para a prostituição pelas próprias amigas; 65% do dinheiro que elas ganham é usado para comprar os mesmos bens de consumo citados pelo taxista do Recife. Ou seja, o taxista além de simples era sábio.

No entanto, eu não estou escrevendo isso para falar que a pesquisa comprova o que o taxista já sabia. Não, estou escrevendo para denunciar a "hipocrisia nossa de cada dia". Sim, pois, veja você que o mesmo jornal que apresenta os resultados dessa pesquisa e publica os escândalos sexuais envolvendo personalidades públicas e prostitutas, também publica em seus Classificados, na seção Relax - Acompanhantes, anúncios do tipo a seguir, com telefones para contato:

"Abigail, virgem, R$ 200, p/ brincar";

"Satiko, japonesinha, 18 anos, iniciante carinhosa";

"Any, 18 anos (loira belíssima), liberal c/ massagem"; etc.

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Ora, qualquer um percebe que esses são anúncios de prostituição. Detalhe, essa não é uma prática exclusiva do jornal paulistano. Anúncios de prostituição estão presentes em quase todos os periódicos brasileiros. Que palavra usaremos para descrever essa prática de promover aquilo que se condena? Informação? Serviço? Não, eu prefiro chamar de... hipocrisia.

Hipocrisia, dos jornais, porque lucram com aquilo que aparentam denunciar.

Hipocrisia, das autoridades, que fingem que as prostitutas não existem ao negar-lhes os direitos dos demais cidadãos, para agradar aos religiosos.

Hipocrisia, dos religiosos, que são rápidos em sacar suas bíblias para mostrar nelas que Deus condena a prostituição e que, portanto, reconhecer a profissão de prostituta é ir contra Deus. Entretanto, esses mesmos religiosos esquecem-se que Moisés não inventou e nem concordava com o divórcio -- algo que na bíblia é dito que Deus odeia. No entanto, o legislador do olho por olho e dente por dente não fez de conta que o divórcio não existia. Pelo contrário, ele estabeleceu regras para o divórcio, a fim de salvaguardar as mulheres das injustiças cometidas contra elas pelos homens.

Hipocrisia, dos homens, pois, raros são aqueles que nunca utilizaram os "serviços" de uma prostituta.

Hipocrisia, da sociedade, que finge não ver que as prostitutas existem. Outro dia, enquanto percorríamos a Av. Conselheiro Aguiar, em Recife, a mãe de minhas filhas contou 83 (oitenta e três!) prostitutas (apenas em uma avenida) aguardando homens que as contratassem. Isso sem contar as milhares disponíveis na Internet e nos anúncios classificados dos jornais.

Portanto, somos hipócritas quando negamos às prostitutas os direitos dos demais trabalhadores desse país.

Isso é o que eu penso!

Bento Souto

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sexta-feira, setembro 23, 2011

PRECISO DA SUA AJUDA AGORA MESMO

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Ontem, 22/09/2011, em Marabá, no Pará, José de Arimatéia de Sousa (foto acima), mais conhecido por “Burrego”, meu amigo há mais de 35 anos, sofreu um acidente e quase foi esmagado por um caminhão. Neste momento, ele se encontra numa maca no corredor do CESP, Hospital Municipal de Marabá, com diversos ferimentos e uma fratura exposta em uma das pernas.

Preciso de você para ajudá-lo de uma das seguintes formas:

1. COMPANHIA – “Burrego” precisa que alguém lhe faça companhia  no Hospital, até que a esposa e o filho cheguem a Marabá. Eles saíram de Campina Grande-PB, ontem à noite, mas só devem chegar à Marabá no sábado pela manhã – são 2.000 quilômetros de distância. “Burrego” não tem parentes e/ou amigos em Marabá. Quem está fazendo companhia a ele no Hospital é outro motorista de caminhão, que precisa seguir viagem.

2. ACOMODAÇÕES – A mãe e o filho de “Burrego” precisam de um cantinho para dormir e tomar banho quando chegarem à Marabá. Eles são gente simples, humilde e grata. Um colchonete no chão (ou um sofá) já basta para que eles possam renovar as forças enquanto descansam da viagem e se revezam na companhia a “Burrego” no Hospital.

3. UM MOTORISTA DE CARRETAS – “Burrego” precisa urgentemente achar, em Marabá, um motorista com experiência e habilitação categoria “E”, para trabalhar com o caminhão dele enquanto ele estiver impossibilitado de dirigir. Após quase 40 anos trabalhando para os outros, há dois meses “Burrego” conseguiu financiamento para comprar um caminhão. Portanto, agora, além de pobre, ele está endividado e precisando que o caminhão trabalhe para poder pagar as prestações.

Se você puder ajudar de alguma forma, ou conhece alguém que possa, por favor, entre em contato comigo através dos telefones 83 3333-3331 (fixo), 83 8600-3850 (celular OI) ou 83 9981-7900 (celular TIM), ou mande o seu telefone (fixo ou TIM) que eu entrarei em contato.

Essas são necessidades imediatas e urgentes. Portanto, não demore. Preciso da sua ajuda nesse instante. Não se acanhe e nem ache que “outros” irão ajudar. Preciso de você. Em nome de Jesus eu agradeço a sua ajuda e peço as orações de todos.

Bjs

Bento Souto

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segunda-feira, setembro 19, 2011

SERÁ QUE SOU GAY?

pensador

Bento, gostaria de falar um pouco sobre a minha vida, e receber um conselho seu, pois reconheço sua inteligência e caráter.

Pois bem, começo do começo, quando eu era criança tive participação no famoso troca-troca, era com um primo meu, e ficamos nisso acho que por um ano ou mais, por ser algo proibido e escondido eu gostava. Mas chegou uma época que não queria mais fazer isso, me sentia mal...  Nessa época da infância também tinha curiosidade de conhecer sexualmente as mulheres, pegava as bonecas pra ver elas nuas e fingir que estava penetrando elas...   Cheirava calcinhas, e comecei a me masturbar aos 12 anos, gostava de fazer isso quando tinha visita de amigas de minha irmã, fantasiava as amigas nuas etc.

Também na minha infância comecei a gostar de uma menina,  só que eu nunca tinha coragem de contar que gostava dela, uma vez, eu contei, mas ela espalhou para todo mundo, fiquei com vergonha e muito bravo, falando que não gostava dela...   Foi uma espécie de amor platônico, esse “sentimento” durou uns 8 anos...

Em tudo isso que eu vivia um conflito sempre me acompanhava, e era sobre a minha orientação sexual, desde quando me entendo por gente isso me acompanha, duvidas se eu gosto de mulher ou não... Desde a infância fui zuado, chamado de gay, boiola, e isso chegou até os dias de hoje, e isso sempre me incomodou e também fez eu pensar se talvez não fosse homossexual mesmo , eu nunca olhei um site pornô gay,  visito sempre sites de mulheres etc.

Quando completei 17 anos tive a minha primeira relação sexual, não foi das melhores, até por que os pais da menina chegaram, e tive que parar de transar...  Depois disso eu tive um contato homossexual, eu estava em uma barraca com uns amigos, e tinha um cara que era gay, estávamos dormindo e ele começou a pegar no meu pau, eu tirava a mão dele, mas ele colocava a mão de novo, foi indo que acabei o deixando fazer sexo oral em mim, gozei na boca dele e depois ele queria que eu o comesse, mas daí eu senti nojo e parei...

Quando eu iria fazer 18 anos, comecei a namorar uma menina, foi a minha primeira paixão, sentia tesão, desejo de estar sempre ao lado dela, mas eu tinha uma insegurança enorme, achava que a todo o momento ela poderia me trair, era algo muito louco...  E para completar eu conheci um amigo dela que era gay, e ele também começou colocar em duvida a minha sexualidade, falando que eu era gay, e isso me deixava inquieto, pois eu sabia que gostava de mulher, por que ela falava isso? (e ele não é o único gay que já chegou a falar isso pra mim)

Eu fiquei alguns meses com ela, mas ela não queria transar e isso fez com que eu terminasse, pois queria saber se gostava de mulher mesmo e para isso tinha que transar...  Daí comecei em uma promiscuidade, lembro que transei com umas 11 mulheres...    Isso fazia com que eu me sentisse homem, sabendo que poderia comer uma mulher, sentir prazer etc.

Mas depois de tudo isso que aconteceu nunca mais tive relações que durassem muito, sempre foi 3 meses, 4 meses, nunca passou disso. E também fico com o conflito da sexualidade, visto que tem gays que muitas vezes falam que eu sou homossexual, e me pego muitas vezes pensando que eu tenho uma bissexualidade, mas eu sei que tenho que resolver isso em minha vida, mas como fazer isso?  Como lidar com essa situação?

É por isso que te peço ajuda irmão,

Grande abraço
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Meu querido irmão,


Muito grato pela confiança em mim depositada.

Daqui de longe e tendo apenas o seu relato como base, eu te digo: você não é gay e muito menos bissexual. Seu problema me parece ser acreditar naquilo que os outros te dizem. Ou seja, ao invés de você mesmo definir quem você é, sexualmente, você permite que outros te definam. Isso para mim tem outras razões e espero poder fazer você entender o processo que se instalou em você.

Em primeiro lugar, você confunde a prática de uma ou duas vezes do ato sexual homossexual com a Homossexualidade. Esse é o grande equívoco dos fundamentalistas religiosos. Eles [os fundamentalistas] crêem que todos os seres humanos são homossexuais em potencial, bastando que alguém tenha uma única experiência sexual com uma pessoa do mesmo sexo para que esse alguém se torne homossexual. Ledo engano!

Homossexualidade, em minha opinião, pode ser constatada até sem que a prática sexual homossexual haja ocorrido. Tenho encontrado pessoas que sabem que são homossexuais, mesmo sendo virgens. Essas são pessoas cuja afetividade toda é dirigida para pessoas do mesmo sexo. Esse não é o seu caso. Basta olhar o que você disse sobre a sua afetividade.

Primeiro, você disse que parou o troca-troca de criança porque "se sentia mal". Depois, quando um gay pediu que você o penetrasse, você "sentiu nojo". Depois, você disse que, desde criança, "tinha curiosidade de conhecer sexualmente as mulheres, pegava as bonecas pra ver elas nuas e fingir que estava penetrando elas, cheirava calcinhas". Além disso, diz também que começou se "masturbar aos 12 anos" e, "gostava de fazer isso quando tinha visita de amigas de minha irmã, fantasiava as amigas nuas etc." Por último, você também disse que na sua infância começou a "gostar de uma menina."

Ora, se você tivesse dito que se "sentiu mal" e "teve nojo" do contato com as meninas, que se masturbava pensando em rapazes, que também se apaixonou por rapazes, então, eu concluiria que você era gay. Mas não é assim. Até sua afetividade é dirigida para as mulheres. Afinal, você disse que se apaixonou duas vezes e ambas as paixões foram por mulheres.

Portanto, em vista disso tudo, eu só posso concluir que você é heterossexual. Ora, se é assim, de onde vem a sua dúvida se você é gay ou bissexual? Em minha opinião, essa sua dúvida teve origem no troca-troca que você fez quando criança e na sua aceitação, sem questionamentos, do ditado que diz que "um gay conhece outro".

Brincadeiras sexuais de crianças não tem o poder de definir sexualidade de ninguém. Claro, quando as brincadeiras são entre crianças da mesma idade. Se, por exemplo, um garoto mais velho e experiente convence o mais novo a ser penetrado, isso não é brincadeira: é abuso sexual. Nesse caso, o mais novo tenderá a associar sexo com "toque no ânus". Se outros garotos ficarem sabendo desse fato e também usarem o mais novo como a "mulherzinha do grupo", há grande possibilidade de que esse garoto mais novo acabe acreditando ser homossexual. Todavia, pelo seu relato, esse não foi o seu caso.

Já quanto a máxima de que "um gay conhece outro", apesar de verdadeira, ela não é infalível e nem está isenta de manipulação por parte de pessoas maldosas. Você é um rapaz jovem e bonito. Imagino que alguns gays que queriam "traçar" você, devem ter dito que você é gay, para poderem ter sexo com você, ou até para zoarem com você. Porém, saiba, você não é gay. Tenho vários amigos que são gays e tenho certeza que eles concordam com a minha opinião. Você é apenas um garoto inseguro que acreditou que a máxima "um gay conhece outro" é infalível.

Da mesma forma que você, milhões de outros garotos ficam extremamente inseguros na presença de gays por temerem que eles (os gays) digam que eles (os garotos) são gays. Somente com a maturidade é que a presença de gays deixa de provocar insegurança nos garotos. Ou você ainda não tinha reparado que os grupos mais extremados de anti-gays (aqueles que chegam a usar de violência) são compostos em quase sua totalidade por jovens?

Quanto aos seus amigos zoarem com você, dizendo que você é gay, saiba, isso também é uma técnica de manipulação. Como eu já disse antes, sei que você é um rapaz bonito, devido às fotos suas que já vi no seu perfil. Assim, que maneira melhor teriam seus amigos de tirarem você da disputa pelas mulheres, senão dizendo que você é gay? Ora, homem bonito e, ainda por cima, macho, pega todas as meninas, deixando apenas as "sobras" para os amigos feios. Portanto, entenda a psicologia dos machos em competição por fêmeas e você não dará tanta importância ao que dizem os seus amigos.

Quanto ao fato de seus relacionamentos atuais serem de pouca duração, ora, sem insegurança, isso já é um fato corriqueiro em nossa sociedade atual. Imagine com a insegurança que tem lhe acometido!?

Bom, espero que minha resposta possa ajudar você e muitos outros garotos e garotas que, porventura, a leiam.

Beijão

Bento Souto

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quinta-feira, setembro 15, 2011

“LAMPIÃO” DE MINISSAIA

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Muitos foram os personagens que enriqueceram minha infância e adolescência na Paraíba. Um dos mais curiosos foi “Lampião”. Claro, não estou falando do “capitão” Virgulino Ferreira, o mais famoso entre todos os cangaceiros que viveram no Nordeste, que foi imortalizado em incontáveis histórias contadas em verso e prosa, em livros, peças teatrais, estátuas e museus, novelas “globais” e filmes, etc.

Não, não lhes falo daquele que ficou conhecido como o Rei do Cangaço. Até porque quando eu nasci há muito ele já havia morrido. Pelo contrário, quero lhes falar acerca de uma outra pessoa que também ficou conhecida como “Lampião”, nas décadas de 60 e 70, em Campina Grande-PB.

Judite, nome pelo qual a “Lampião” da nossa história fora batizada, era vizinha da minha família no “Buraco da Gia” – o bairro mais “barra pesada” que havia em Campina Grande, à época, e que hoje, vejam só que ironia, mudaram o nome para “Rosa Mística”.

Judite, a “Lampião” de nossa história, ganhava o pão de cada dia exercendo uma das mais antigas profissões existentes na face da Terra: prostituta profissional. Ou, como se diz na Paraíba, Judite era uma “rapariga”.

Judite ganhara o apelido de “Lampião” por diversos fatores físicos e comportamentais. Ela foi a mulher mais forte que eu já vi na vida. Os braços de Judite eram cheios de músculos bem torneados. As pernas dela tinham panturrilhas enormes e mais bem delineadas do que as de muitos atletas. Enfim, a pessoa que eu acho que mais se parece com Judite é Ben Johnson – aquele jamaicano/canadense, recordista olímpico dos 100 metros rasos, flagrado no exame anti-doping por ter tomado anabolizantes.

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Judite era apelidada de “Lampião”, principalmente, por causa do seu destemor em enfrentar os homens na porrada. Cliente que se metesse a besta com ela, isto é, fazer o “programa” e não querer pagar, apanhava muito. Também não foram poucas as vezes em que Judite enfrentou a Polícia. Apenas dois ou três policiais não eram suficientes para dominá-la.

A amizade de minha mãe com Judite se devia ao fato dela [Judite] gostar muito do meu irmão pequeno, João Batista, a quem Judite gostava de pegar no colo e ficar acariciando os cabelos loiros dele. Aliás, por falar em cabelos, os de Judite eram curtíssimos. Ela dizia que era para que, numa briga, ninguém pudesse agarrá-la pelos cabelos.

Lembro do dia em que minha mãe, em sua santa ingenuidade, perguntou pra Judite, por que ela sempre usava saias e vestidos curtíssimos.

– É para não atrapalhar se eu não puder vencer uma briga e tiver que fugir na carreira – respondeu a “Lampião de minissaia”, destruindo a minha certeza que o figurino se devia a profissão dela.

Após todos esses anos, duas coisas continuam me intrigando; quem se sentia atraído sexualmente por Judite e era doido o suficiente para fazer um “programa” com ela?

Bjs

Bento Souto

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sexta-feira, setembro 09, 2011

O PSICANALISADO

freud

Era uma vez um cara que entrou num bar, sentou no balcão do dito bar e, depois de chamar o garçom, pediu um chope. O garçom encheu uma caneca e deu pro cara. Este agradeceu e bebeu de uma talagada só, até o meio da caneca. Depois, balançou o chope que ainda restava, balançou, balançou… o garçom olhando pra ele… balançou e pimba! atirou o resto na cara do garçom.

É claro que o garçom já ia sair no tapa, quando o cara, quase chorando, pediu muitas desculpas, falou que aquilo era um gesto incontornável que ele tinha e – por isso mesmo – carregava na consciência um complexo desgraçado.

E tanto falou e se desmanchou em desculpas, que o garçom aceitou a situação e aconselhou o cara a ir consultar um psicanalista, conselho que foi logo aceito. O cara se despediu, tornou a pedir desculpas e prometeu que, no dia seguinte, ia procurar um psicanalista.

Passaram-se alguns dias, até que o cara apareceu outra vez no bar e pediu um chope. O garçom trouxe, ele virou metada de uma talagada só e começou a balançar o chope na caneca. Foi balançando, balançando… o garçom tá olhando pra ele… Outra vez! balançou mais uma e pimba!… novo banho na cara do garçom. E este ainda estava enxugando os respingos, quando o cara pediu outro chope.

Mas o garçom se queimou e falou: – Escuta aqui, seu chato. Da outra vez você me de o banho, mas depois pediu desculpas. Desta vez você piorou. Nem desculpas pediu.

– Piorei nada. Melhorei – disse o cara: – Fui ao psicanalista e melhorei. Ele me tirou o complexo. Agora eu ando tão desinibido quefaço a mesma coisa, mas sem o menor remorso.

(Dois amigos e um chatoStanislaw Ponte Preta – Editora Moderna)

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Sérgio Porto (1923–1968), que usava o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, criou as mais engrançadas crônicas, criou moda, criou até muito da gíria que usamos até hoje.

segunda-feira, setembro 05, 2011

PARA VIVER UM GRANDE AMOR

Sábios conselhos do poeta Vinicíus de Moraes para todos e todas que desejam viver um grande amor.

Para Viver Um Grande Amor

Vinicius de Moraes


Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.


Texto extraído do livro "Para Viver Um Grande Amor", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1984, pág. 130.

Conheça a vida e a obra do autor em "
Biografias".

Bjs

Bento Souto

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sexta-feira, setembro 02, 2011

AOS ATEUS, COM CARINHO!

macaco pensando

Acho que o argumento básico dos ateus é o seguinte: 

"Deus não existe porque há muitas religiões. Se Ele existisse, só deveria haver uma. Como existem muitas religiões, eu não sei qual delas seguir e nem qual o deus que existe, pois o deus de uma é diferente da outra. Cada uma delas tem um livro sagrado e os ensinos de uma são contrários aos ensinos da outra. Sendo assim, eu concluo que Deus não existe ou que, se existir, não faz diferença, pois ninguém sabe quem Ele é mesmo". 

Todavia, no fundo, no fundo, o que eles estão dizendo é: 

-- Deus não existe porque Ele não se revelou a mim!

Ora, de uma forma infantil, era isso mesmo que eu dizia quando era ateu e falava, para espanto dos meus amigos: se deus existe, que ele faça essa laje cair na minha cabeça, agora!

Já houve uma época em que eu teria verdadeiro prazer em contar, em detalhes, como foi que Deus se revelou, de forma inequívoca, para mim. Mas, de que adiantaria isso pra você?

Alguém poderia ter um "testemunho" melhor do que Paulo, o apóstolo cristão? Afinal, o sujeito diz que ficou cego por uma luz; ouviu uma voz que dizia ser Jesus; e a voz mandou quem só conhecia Paulo como inimigo para fazer uma "oração milagrosa" que lhe curou da cegueira.

Ora, mas quem continuaria ateu depois de passar por isso?

Algum de vocês ainda continuaria ateu se passasse por algo desse tipo?

Hein? Imagina só isso. Você acaba de ler essa mensagem e já pensa em responder. Aí, do nada, você caí no chão, vendo uma luz tão intensa que te deixa cego. Então, você escuta uma voz [junto com o pessoal da tua casa -- pra você não achar que ficou doido] que diz duas vezes o seu nome: 

-- Fulano(a), Fulano(a), por que me persegues?

Acho que a primeira coisa que alguém faria, se algo assim acontecesse, seria perguntar quem falava. 

O que você faria se ouvisse como resposta:

-- Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Levanta daí e vai [cego mesmo] pra tal lugar que lá te dirão o que deverás fazer?

Eu pergunto se, depois disso tudo, alguém iria pra outro lugar, senão para onde a voz que dizia ser Jesus mandou? Será que alguém diria algo do tipo:

-- Ei, eu estou cego. Vocês dizem que ouviram a mesma Voz que eu eu ouvi. Mas, larga isso pra lá... eu continuo cego, mas me leva lá pro Hospital Sírio Libanês... lá eles tem bons oftalmogistas e psiquiatras. Tenho certeza que tudo não passou de "alucinação coletiva"... Alguém diria isso?

Então, depois de três dias lá, no lugar que a voz mandou você ir, chega alguém que você não conhece, põe as mãos na sua cabeça, e diz:

-- Fulano(a), irmão(ã), Deus me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu na tua casa, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo. Daí, após essas palavras, caí algo como escamas dos seus olhos e você torna a enxergar. 

Me diga, sinceramente, você passaria por isso tudo e ainda diria: sou ateu? Penso que não. 

Contudo, se isso tudo acontecesse contigo, saiba, isso não teria nenhum efeito sobre ateus como você. Sim, nada mudaria para os que dizem que Deus não existe. Eles continuariam sem crer porque nada parecido lhes aconteceu e exigindo que, o que aconteceu com você aconteça com eles também para que eles creiam. E sabe o que seria mais curioso? Eles iriam dizer que você é louco, mentiroso, tolo, etc. Eles apenas não considerariam como verdadeira a possibilidade de que você conseguiu ter a "prova" que eles exigem.

Ou seja, a prova que um ateu exige como evidência para aceitar a existência de Deus não serve como prova para outro ateu. Sim, porque quando quando alguém diz, "eu era ateu, mas Deus se revelou a mim de maneira inconfundível", os ateus não acreditam. Portanto, em minha opinião, querer "provar" para um ateu que Deus existe é a mais completa pura perda de tempo.

Assim, o que me leva a escrever isso tudo não é para "provar" que Deus existe. Mas, apenas para dizer que o que eu pedia para acontecer comigo, quando eu era ateu, aconteceu; e eu não posso e nem quero negar. Deus se revelou a mim. Minha oração sincera é que Ele também se revele a você.

Bjs

Bento Souto

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sexta-feira, agosto 19, 2011

MEU MARIDO NÃO QUER TRANSAR COMIGO

 

marido não quer transar

From: K.
To: blogdobento@hotmail.com
Subject: Depoimento - Meu marido não quer transar comigo
Date: Fri, 18 Ago 2011 16:05:34 +0000

Prezado,

Que a graça e a paz do Senhor seja contigo!!!

Sou evangelista o meu ministério que o Senhor me concedeu foi de libertação.

Mais desde que me casei não consigo ter uma vida sexual ativa com meu marido, que também é evangelista.

Tenho 22 anos, na minha lua de mel começou o meu transtorno como o meu marido, o mesmo não conseguiu ter ereção, tentei de varias formas pouco tive êxito. Não pequei contra o Senhor me guardei, ou seja, não obtive relação com ele antes do casamento.

O meu marido e eu no começo tentávamos ter uma vida sexual ativa, durante a semana mantiamos relação sexual 3 vezes.

Os dias foram se passando e agora piorou mais, mantenho relação com ele de três em três messes.

Para estimular o meu marido já tentei de tudo, vestir fantasias sexuais para estimular o seu desejo, não tive retorno, sempre tento estimula-ló, beijando-o, fazendo carrinho na sua parte intima entre outras coisas e nada, quando faço carinho na sua parte intima o mesmo não gosta me repreende falar que nem sempre está preparado, não tá a fim, tá cansado, etc...

O meu marido tem 34 anos de idade, estou casada vai fazer 2 anos dia 10 de setembro. Devido a esse fato sou uma pessoa frustrada, estou com depressão, engodei 10 kl a mais, mais graças a misericórdia de Deus já perdi até mais do que engordei, me sinto muito triste com a minha vida pois esperei no Senhor, a bíblia diz que o Senhor nos entregar a benção completa, sempre servir o senhor em espirito e em verdade, fazendo a obra dele com amor, carinho e zero.

Para piorar a cada dia que passa ele decai espiritualmente, se vou para obra, igreja, tenho quer ir sozinha, pois o mesmo não me acompanha, fica em casa assistindo televisão. Não ora mais é raro ele fazer isso. Ele recebe convite para pregar e não vai. Já chamei ele para o dialogo, mostrando para ele a obrigação dele como marido, obreiro e filho de Deus, ele fala que vai mudar suas atitudes e nunca muda, estou já sem forças, não tô entendendo o processo de Deus comigo, pois casei para ficar só, é dessa maneira que me sinto.

Deus me usar para abençoar tantas vidas, ajudar espiritualmente, vejo Deus operando o milagre em muitas vidas me usando como instrumento, lógico que não para minha gloria e honra e sim para gloria e honra do nome dele.

Já sugeri que fosse pedir ajuda especializada, ele não foi, para ele é como a situação estivesse muito bem, ou seja, está acomodado. Está feliz com essa situação, pois não toma uma providencia, além de tudo isso, ele sempre quer transferir as suas responsabilidades para mim, fala que sou eu a culpada de tudo isso, pergunto pq? ele não tem argumento fica calado, converso com ele, peço para ele me falar aonde que estou errando para me consertar, pq do jeito que tá não tá dando mais de ficar, falo para ele para buscarmos uma saida junto, mais nada adianta.

Vão pessoas atras de me, para ajudar na sua vida sentimental, ajudo, pois não posso expor ele e muito menos a minha vida pessoal para as pessoas que estão indo atras de ajuda. Mais me sinto uma hipócrita falando que Deus vai solucionar tudo, oramos e vejo o milagre acontecer na vida delas, na minha vida oro jejuo e nada muda.

Preciso de uma providencia rapida de Deus, pois não quero pecar, temo ao Senhor o Deus da minha vida. Não quero que aconteça comigo o que aconteceu com Davi, e nem o que tem acontecido com meus irmãos em Cristo Jesus, que li no seu blog.

Cordialmente.

K.

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Querida K.,

 

Agradeço a confiança em mim depositada e rogo a Deus que Ele lhe conceda Graça e Sabedoria.

Li o seu relato e não pude deixar de sentir a sua frustração por ver o sonho de ser feliz no casamento virar fumaça, apesar de todos seus esforços. Tenho filhas com idades próximas a sua e o que lhe direi aqui seria a mesma coisa que diria a elas.

Pelo que você me contou não há mais nada que eu possa lhe dizer, a não ser para você sair desse casamento inexistente. Seu marido não gosta de sexo, não ama você ou é gay – já que ele diz não ter qualquer problema e nem necessitar de ajuda especializada. Desculpe a franqueza, mas não consigo ver nenhuma outra explicação para um sujeito de 34 anos, casado, achar normal ter uma relação sexual – insatisfatória, segundo você – a cada três meses. Se ele ama você, não é gay, mas não gosta de sexo, isso por si só já constitui “jugo desigual”. Afinal, você gosta e sente falta.

Se você retirar do seu relato todas as menções a bíblia, igreja, Deus, etc., você verá que o que sobra é: casei virgem e descobri que meu marido não quer saber de sexo. Ponto final.

Agora, olhando o cenário religioso no qual você está inserida fica fácil entender a posição dele e o motivo porque você ainda não se separou. Sim, você se tornou refém daquela interpretação errônea que diz que, se você se separar dele, sem que ele haja cometido adultério, você se tornará adúltera. Portanto, se você persistir crendo nisso estará condenada a ser enterrada viva nesse túmulo que os outros chamam de casamento. Dele (o casamento), segundo essa crença, você só sairá quando sua alma não agüentar mais e levar você a cometer o adultério que já dá pintas de querer acontecer, segundo suas próprias palavras. ”Não quero que aconteça comigo o que aconteceu com Davi, e nem o que tem acontecido com meus irmãos em Cristo Jesus, que li no seu blog.”

Portanto, se você não quer mesmo que isso aconteça, aja de acordo com sua consciência e se divorcie dele. Vocês não têm filhos e isso facilita as coisas. Não espere pela aprovação de ninguém. Ou você acha que seu casamento vai mudar porque algum suposto representante de Deus irá mandar seu marido “cumprir a obrigação” de transar com você? Não caia nessa. Eu jamais iria querer que alguém se deitasse comigo porque foi obrigada.

Por último, confie que Deus conhece a sua história melhor que ninguém. Por isso, se você entender que o que aqui lhe digo é conforme o espírito do Evangelho – que é verdade, alegria e vida no Espírito Santo – separe-se dele sem expô-lo perante todos, conforme o exemplo de José, marido de Maria, mãe de Jesus. Você é muito nova e tem todo o direito de ser feliz com alguém que lhe ame. Se ele for apenas um homem que não gosta de sexo, também tem o direito de viver sozinho ou buscar alguém que também não goste. Não vejo nada de errado nisso. O erro, em minha opinião, é você continuar insistindo naquilo que você já sabe que não vai acabar bem para você.

Para sua ajuda leia também os textos desses links:

ELA SE CONVERTEU E MANDARAM ELA PARAR DE TRANSAR COMIGO!

MINHA MULHER É LINDA, MAS NÃO GOSTA DE TRANSAR...

NÃO ME MOTIVO A TRANSAR...

MINHA MULHER NÃO QUER TRANSAR COMIGO!

 

Um grande beijo

Bento Souto

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segunda-feira, agosto 15, 2011

MULHERES QUEREM TRAIR COM SUJEITO DO PINTO GRANDE?

 

traicao_fidelidade2 pinto grande 2

Enviei a mensagem, abaixo, para algumas mulheres:

Olá, Fulana, como vai?
Estou curioso para saber a resposta de um questionamento. Resolvi perguntar para algumas mulheres e publicar as respostas delas. Você foi uma das escolhidas. As perguntas são simples.
No meu blog o texto mais acessado era
PARA MULHERES PENSANDO EM TRAIR. Logo depois que eu publiquei O MEDROSO DO PENIS GRANDE NO HOSPITAL, o mesmo começou a ser acessado de tal maneira que ainda hoje passará o antigo campeão (já passou!).
Em vista disso, pergunto: Qual é a causa de O MEDROSO DO PENIS GRANDE NO HOSPITAL ser o campeão de acessos e o PARA MULHERES PENSANDO EM TRAIR ser o vice? Será que é porque as mulheres pensam em trair com um cara do penis grande?
E, por último, qual será o motivo das pessoas tornarem O MEDROSO DO PENIS GRANDE NO HOSPITAL o campeão de acessos, mas ninguém comentar o mesmo?
Bom, conto com sua colaboração para elucidar esse mistério.
Beijão Bento Souto
P.S. Posso publicar sua resposta de forma anônima ou pública. Você decide como quer.

A resposta da Marinah, casada, 34 anos, 2 filhos, e autora do O MEDROSO DO PENIS GRANDE NO HOSPITAL, foi:

Vc foi uma das escolhidas é ótimo. Vc fez a pergunta de forma tão séria, achei graça.
A do Penis grande é mais acessado pq eu acesso todo dia huaaahahahahahahahahahaha.... sei não Bento. Acho q o titulo atrai mais que o texto. Mulher gosta de penis grande, especialmente grosso rsrs e homen gosta de ter penis grande.
No entanto, algo me diz q o seu blog é mais acessado por mulheres do que homens. E estes dois textos tb.
Eu não comento o do Penis pq eu quem escrevi né rsrsrs Mas é isso q eu penso mesmo. Q com o texto do Penis grande, o titulo atrai e q no texto de trair é o desejo de um penis grande alheio q atrai rsrsrs
Num precisa ser grande grande pode ser menorzinho e grosso rsrsrsrs Todas as mulheres de maior q eu conheço me disseram isso, tirando a minha mãe, ela engasga td vez q surge esse assunto. No mais... o texto do Penis grande é uma história bem exclusiva q não reflete muito a realidade de muitos. Vc gostou do texto pq foi uma história diferente e uma abordagem diferente (humoristica) não é mesmo?
Existe muita gente com medo de adoecer e exagerando (como o cara do penis grande) no entanto a ênfase do texto foi a forma humoristica com q lidei com a coisa.
Este texto meu, convida no máximo o leitor a elogiar o escritor ou a assistente social pela forma q lidou com a situação e por isso já aparecerem várias pessoas no meu fb me elogiando pessoalmente.
Já o texto do trair parece refletir mais a realidade das pessoas, td mundo conhece alguém vivendo uma situação dessas ou já viveu o desejo de trair. Acho q é isso...
Marinah Flor de Maio

Uma mulher bem resolvida (segundo ela se definiu), divorciada, 54 anos, 4 filhos, respondeu:

  • olha eu li mulheres pensando em trair e li o outro....o que chama atenção é o titulo mesmo e não comentei pq a história em si não me dizia nada...Agora que não estamos pra caridade isso é fato pelo menos eu.....kkkkkkkk

  • de tudo o que eu já vi 80% só fala e quase nem tem o que apresentar.........kkkkkkkkkkkkk

  • a maioria não vale uma segunda saida e ponto tb.....kkkkkkkkkk

  • e tem mais vc vai dizer pq eu já vi uma vez vc comentando isso que o cacete lká o tamanho depende da largura que… é mais ou menos isso e não é verdade....é pq grande é tudo de bom mesmo.......kkkkkkk

  • sempre me lembro de uma diarista que quando saiu com um cara e ele mostrou pra ela e ela adivinha o que respondeu.....SÓ ESSA MICHARIA??????????kkkkkkkkkkkk

  • é por isso que admiro o meu ficante viu....ele me olhou na primeira vez e falou....será que vou dar conta desse mulherão todo????????e sabe que não dá mas aiiiiii já é outra história..........kkkkkkkkkk

Uma jovem, solteira, 21 anos, respondeu:

Bento, penso que em O MEDROSO DO PENIS GRANDE NO HOSPITAL o título já é muito curioso... eu li por pura curiosidade, mas depois não quis comentar realmente porque não tinha o que dizer. Foi um texto divertido. Já o PARA MULHERES PENSANDO EM TRAIR, eu li e, se não me engano, comentei também, mas se o fiz, já apaguei porque deu merd* (risos). Bem, neste último, eu queria muito ficar com um menino que tinha namorada e de novo o título me atraiu. Quis entender o que se passava na vida dos outros com relação a traição e etc. Acredito que todo mundo já quis trair um dia ou esteve nessa mesma situação que eu.
Não acredito que as mulheres pensarem em trair com um cara do penis grande seja um bom motivo para justificar os acessos. Sei lá. Acho que não tem muito haver.
É isso,
Bjos!

Divorciada, 49 anos, 2 filhas, respondeu: 

As mulheres, de um modo geral, preferem mesmo um "pênis grande mesmo", achando que será mais satisfatório, que terá mais prazer... mas, na minha opinião, isso é relativo, pq o cara pode ser um bem dotado, ter uma "bela ferramenta" e não saber usá-la. Assim como tb pode não ser nenhum "monumento", ter um tamanho menor, mas seu desempenho ser o máximo, fazer a mulher delirar de prazer, subir pelas paredes...
Talvez, o motivo de tantos acessos para O MEDROSO DO PÊNIS GRANDE NO HOSPITAL, seja apenas pela curiosidade de, quem sabe, ver a descrição de como seria esse "pênis"ou como ele funciona, principalmente para quem nunca viu nenhum ou mais de um.
Quanto aos comentários, digo por mim, não vi motivos para fazer algum, por se tratar apenas de uma história, mesmo sendo verdadeira. Achei hilária, muito interessante, principalmente pelo argumento inteligentíssimo usado pela Marinah, que tem um senso de humor impecável e uma simplicidade extraordinária para lidar com as situações que surgem em seu cotidiano.
Quanto a pensar em trair, não é minha praia, mas muitas mulheres, talvez sintam-se insatisfeitas com o sexo que têm e pensem em trair, traíram ou talvez estejam traindo, e a leitura do texto pode tê-las desencorajado e feito desistir do ato, ou até mesmo, tenham pensado em uma solução que não lhes impute um título, do qual poderão se envergonhar mais tarde.
Não sei se é assim que todas pensam, mas só posso falar por mim mesma.
Bjsss

Casada, 38 anos, 2 filhos, respondeu:

Eu acredito que o PARA MULHERES... Seja um assunto que devamos discutir, é algo sério e acontece o tempo todo em todo lugar... Já o MEDROSO DO PENIS... É um acontecimento engraçado. Uma situação em que a mulher (pra variar) usou sua sabedoria para acalmar o pobre rapaz. Já vc me pergunta o PORQUE DO MAIOR NUMERO DE ACESSOS justamente a esse último. O NOME DO TEXTO! Sim, o que chamou a atenção de todos foi o nome que vc deu ao texto! Tipo aquele caso, de vc olhar primeiro a capa, para saber se o livro é bom... Tipo campanha de marketing (minha área), em que vc utiliza de certos métodos para chamar a atenção do seu público alvo... Vc me pergunta por que esse ultimo não foi comentado... Simplesmente por que não era extremamente sério quanto o é o PARA MULHERES... Espero ter lhe esclarecido o que se passa em minha mente. Já as outras pessoas para quem vc perguntou nao sei o que responderam, mas acredito que tenha sido parecido com a minha...

Divorciada, 45 anos, 3 filhos, respondeu:

Olha, sinceramente acho que o tamanho pode infuenciar em algumas mulheres que gostam de conhecer as diferenças, mas pênis grande não quer dizer muito coisa se não houver uma satisfação maior de entendimento, desejo e vontade. Na minha opinião uma coisa NÂO TEM NADA haver com a outra. De que vale um Pênis grande a um cara que não tem uma boa cabeça? Valorizo o conjunto de coisas.
Prefiro ficar anônima, mas essa é a minha opinião.

Ainda temos mais mulheres que responderam e cuja respostas serão publicadas no próximo texto…

Ou seja, continua no próximo capítulo, assim como nas novelas. Quer participar? Mande sua resposta e uma pequena descrição sua: estado civil, idade e número de filhos, para o endereço de e-mail, abaixo, ou comente aqui mesmo.

Beijão

Bento Souto

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